Ato na Praça da Assembleia formalizou a paralisação dos trabalhadores

 


Na última quinta-feira (14), os trabalhadores da saúde de Minas Gerais realizaram assembleia para definir os rumos da greve no Estado. Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o cumprimento de direitos trabalhistas como adicional noturno, adicional de emergência, insalubridade, além da recomposição salarial.


Diante da negação do Governo do Estado em negociar com os servidores, diversas categorias resolveram paralisar os serviços até segunda ordem.


A Diretora do SINFARMIG, Farmª Júnia Dark Vieira Lelis, acompanhou a assembleia dos servidores da saúde e manifestou apoio aos trabalhadores. Para ela, nesse momento a união dos profssionais é de suma importância para pressionar o governo e mostrar à sociedade o caos em que se encontra a saúde.

 


Farmª Júnia Dark (SINFARMIG) e a presidenta da CUT-MG, Beatriz Cerqueira 


A presença da nova presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), Beatriz Cerqueira reforçou a mobilização dos trabalhadores da saúde.


A direção do movimento grevista lembra que nenhum servidor poderá ser demitido ou ameaçado em função da sua participação em greve, já que trata-se de um direito constitucional.


Uma nova assembleia ficou marcada para o dia 20 de junho (quarta-feira), às 10h, no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.


Com informações do Sind-Saúde/MG

O problema ainda não surgiu aqui. Mas, pela possibilidade da presença de grande número de turistas nos próximos eventos internacionais, como a Copa do Mundo, pode chegar ao Brasil.


Trata-se da gonorreia resistente ao tratamento. A bactéria Neisseria gonorrhoeae, causadora da doença, vem apresentando progressiva resistência aos antibióticos.


Por isso, essa DST (doença sexualmente transmissível) está se transformando no principal desafio atual para a saúde pública, segundo Manjula Lusti-Narasimhan, da OMS (Organização Mundial da Saúde). Ele afirma que, sem novos agentes antimicrobianos, brevemente poderá não haver tratamento efetivo para as pessoas infectadas pela bactéria.


O desenvolvimento da resistência do agente infeccioso ao tratamento começou com a sulfanilamida na década de 1940, alcançou em 1980 as penicilinas e tetraciclinas e em 2007 as fluoroquinolonas. A opção atualmente recomendada é a terceira geração de cefalosporinas.


Nos Estados Unidos, a estimativa é de 600 mil casos de gonorreia a cada ano. No mundo, segundo a OMS, são 88 milhões de portadores dentro dos 448 milhões novos casos anuais de DSTs.


Em nosso meio, não se encontram dados sobre sua incidência. Um estudo do Centro de Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP observou que as relações heterossexuais não remuneradas e não conjugais constituem o principal modo de infecção.


Fonte: Folha de S. Paulo


Depois de um grande protesto no centro da capital, os trabalhadores da saúde realizaram assembleia geral que marcou o início da greve por tempo indeterminado no Estado.  Os trabalhadores aprovaram a continuidade da greve e marcaram nova assembleia para quarta-feira (20/06) às 10 horas na ALMG. Um dia antes, o governo anuncia que fará alguma proposta sobre às reivindicações. A nova assembleia pretende discutir a posição do governo e os rumos do movimento.


A adesão à greve é grande e demonstra a insatisfação dos trabalhadores com a situação da saúde. Após a assembleia, o comando de greve reuniu para traçar as estratégias da greve e definir posicionamento frente às fortes ameaças das chefias que praticam assédio moral para desmobilizar o movimento.


Apoio
    


Além da carta à população assinada por diversas entidades sociais e sindicais, lideranças de várias representações estiveram presentes na assembleia. A presidenta da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, disse estar junto na caminhada da saúde e falou sobre as praticas antissindicais do governo Anastasia. “O governo vai dizer que não negocia com trabalhadores em greve. Não se iludam, porque sem a greve não existe proposta” afirmou Beatriz.


 

 

A presidenta da CUT-MG disse ainda que a Central já encaminhou denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as práticas antissindicais do governo estadual. 


O deputado Rogério Correia também esteve na assembleia, parabenizou os trabalhadores e deu apoio ao movimento. “Todo mundo em Minas sabe do quadro de decadência estrutural da saúde e dos salários baixos dos trabalhadores. Sou testemunha do esforço que fizeram para negociar com o governo desde o ano passado. Quem vai nos hospitais e unidades de saúde sabe a pressão que vocês trabalham.”


O deputado disse ainda que a bancada de oposição irá obstruir a pauta para ajudar a pressionar o governo. “O Anastasia é o responsável pela greve e sabia que iria acontecer” completou.

O SINFARMIG é uma das entidades que apóia a greve dos trabalhadores, entendendo que o atual sucateamento dos serviçoes de saúde e das condições de trabalho são resultados do pouco investimento na saúde do Estado. Muito se divulga sobre as melhorias, mas quem está na linha de frente dos serviços sofre com o descaso do governo.


Mais informações: www.sindsaudemg.org.br


Fonte e fotos: Sind-Saúde/MG

Marcela Unes
Coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Newton Paiva


Hoje em dia é comum o uso de dois, três ou até mesmo mais medicamentos ao mesmo tempo por um mesmo paciente. Vários fatores contribuem para isso, como o envelhecimento da população, aliado aos conhecimentos mais avançados acerca do tratamento e prevenção de doenças e o tratamento concomitante com múltiplos profissionais, todos prescrevendo medicamentos próprios de sua especialidade.

Assim, é frequente um paciente idoso apresentar de duas a seis receitas médicas e ainda utilizar dois ou mais medicamentos por a automedicação.


É digno de nota o número cada vez maior de medicamentos no mercado, o que aumenta a quantidade de associações possíveis e diminuia capacidade dos profissionais de dominar completamente todo o conhecimento referente ao efeito dessas infinitas combinações. No Brasil, o número de medicamentos disponíveis no mercado aumentou em 500% nos últimos anos, apresentando cerca de 17 mil nomes genéricos/comerciais.


O cigarro,o álcool, as plantas medicinais e até mesmo os alimentos podem interagir com os medicamentos usados. Mas qual o problema em usar vários medicamentos ao mesmo tempo?

Às vezes nenhum. Pelo contrário, algumas vezes isso se faz necessário para o controle adequado das doenças apresentadas pelos pacientes. Outras vezes, as consequências desse uso podem ser negativas, levando ao aparecimento de efeitos indesejáveis ou mesmo a falha terapêutica, que ocorre quando o medicamento não controla a doença para o qual ele é indicado.

Equanto maior o número de medicamentos usados, maior a chance de o paciente apresentar
uma consequência negativa de uma interação entre medicamentos. As vezes é possível evitar esse problema separando o horário da tomada dos medicamentos, mas essa recomendação não pode ser generalizada, pois nem sempre ela vai resolver o problema.

Há interações que podem ser resolvidas apenas pela redução da dose ou pela retirada de um deles, e, nesses casos, o prescritor deve fazer as alterações necessárias nos medicamentos, sem comprometer o tratamento.


Assim, é necessário que os profissionais de saúde e pacientes trabalhem em conjunto para diminuir o impacto negativo desse novo tipo de problema. O farmacêutico,como especialista em medicamentos, consegue focar o seu olhar nesse aspecto em especial.

Dessa maneira, pode contribuir ajudando os médicos e os pacientes a considerarem a interação medicamentosa como uma possível causa, para as falhas terapêuticas e para o surgimento de efeitos indesejados.


Melhor ainda, ele pode ajudar a prevenir esse tipo de situação, identificando a interação antes da sua manifestação clínica. Os pacientes também devem ser ativos nesse processo e podem contribuir para evitar interações sempre informando aos profissionais os medicamentos de quefaz uso, tanto aqueles prescritos quanto os não prescritos, incluindo as plantas.

Levar a prescrição às consultas é uma boa forma de não omitir nenhum medicamento. Ainda, devem sempre perguntar ao médico que prescreveu e ao farmacêutico que dispensou o medicamento qual a forma correta de usar cada medicamento
e se existe a possibilidade de interações medicamentosas.


Fonte: Estado de Minas

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