Estão abertas até 30 de abril as inscrições para o seminário Cuidando de lesão no pé de pessoas diabéticas, que será realizado no dia 5 de maio, das 8h às 12h, no auditório Maria Sinno da Escola de Enfermagem da UFMG.

O evento vai promover o debate sobre prevenção, avaliação e tratamento de lesões nos pés de pacientes de diabetes.


As inscrições podem ser feitas até 30 de abril no site da Fundep. A taxa é de R$ 50, incluindo certificado. 


Mais info: (31) 3409-8018 | http://goo.gl/2Vb3T


Fonte: UFMG

78) VÁ E VEJA (Idi i Smotri, URSS, 1985)

Direção: Elen Klimov
Ganhador do Prêmio de Ouro do Festival Internacional de Moscou. Cenas impressionantes de um retrato da guerra na Bielo-Rússia em 1943.
Diferente de outros filmes de guerra tradicionais, “Vá e Veja” não tem catarse heróica nem uma narrativa tradicional. A visão apocalíptica de Klimov combinando imagens poéticas e brutais da destruição de uma vida jovem pelo horror da guerra toca  profundamente ...
O expectador é convidado a “ir e ver” Alexei Kravchenko, o Florya, um adolescente de 16 anos, que testemunha uma série de atrocidades nazistas.

77) QUATRO CASAMENTOS E UM FUNERAL (Four Weddings and a funeral, Grã-Bretanha, 1994)

Direção: Mike Newell
Comédia romântica que cativou o público e fez Hugh Grant um astro internacional.
Um roteiro impecável de Richard Curtis que relata uma história de amor em vários meses e cinco cerimônias, numa deliciosa sátira de costumes, retratando egocêntricos membros da classe alta britânica.
Hugh Grant e Richard Curtis ainda fizeram Um Lugar Chamado Notting Hill e O Diário de Briget Jones, populares na Inglaterra e no exterior.

76) 1900 (Novecento, França/Itália/Alemanha , 1976)

Direção: Bernardo Bertolucci
Um grandioso e longo filme (cerca de 5h dividido em duas partes) que mostra com muito amor 45 anos da história social moderna da Itália abordando os conflitos entre aristocráticos e trabalhadores rurais.
Polêmico e controvertido, visualmente glorioso e embalado pela música de Ennio Morricone,  o filme tem um elenco internacional de atores italianos, franceses e americanos (Robert de Niro, Gérard Depardieu, Burt Lancaster, Donald Sutherland, Dominique Sanda, entre outros) que faz dessa experiência um filme sensacional.
Está listado entre os grandes filmes políticos e Bertolucci conseguiu realizá-lo após o assombroso sucesso de O Último Tango em Paris (1972).

75) OS PÁSSAROS (The Birds, EUA, 1963)

Direção: Alfred Hitchcock
É considerado o mais aterrorizante e  enigmático filme do diretor. Conduz o expectador a variadas interpretações e explicações para o horror da revolta e ataque dos pássaros em Bodega  Bay, uma sonolenta e pequena cidade costeira.
Hitchcock surpreende o público com seu peculiar e genuíno suspense.
O filme ganhou Oscar de Melhores Efeitos Especiais e a loira da vez é Tippi Hedren.

74)   A VIDA DOS OUTROS (Das Leben Der Anderen, ALEMANHA, 2006)

Direção: Florian Henckel Von Donnersmarck
Considerado um dos mais importantes filmes alemães, o aristocrático Florian Henckel marca sua estreia com a assustadora e sufocante história da obsessão do governo da Alemanha Oriental (antes da queda do Muro de Berlin), de controlar detalhada e intimamente toda sua população.
Um policial da STASI (a polícia-política) tem sua ética e moral confrontados  com a onipotência do Estado Totalitário.
Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2007 e vários prêmios importantes na Europa.


73) O JARDINEIRO FIEL (The Constant Gardener, REINO UNIDO, 2005).

Direção: Fernando Meirelles
O estilo “agitado” conseguido por Meirelles com Cidade de Deus (2002), permanece nesta produção britânica. Um thriller social e político adaptado do best-seller de John Le Carré. A história da esposa de um diplomata inglês (uma ativista pelos direitos humanos) que investiga experiências ilegais de empresas de medicamentos na população africana. Uma denúncia de todo o mal das grandes corporações e uma poderosa história de amor.
O filme rendeu à atriz Rachel Weisz o Oscar de Melhor Atriz e ganhou vários outros prêmios.

72) PEQUENA MISS SUNSHINE (Little Miss Sunshine, EUA, 2006)

Direção: Jonathan Dayton , Valerie Faris
Apesar de ser um filme independente, dirigido por um casal de publicitários de 49 anos, encantou não só  como comédia  mas ao mesmo tempo também como aventura,sátira e crítica de costumes, ganhando vários Oscar.
A interpretação da adolescente Abigail Breslin, em sua viagem de “Kombi” com sua família para concorrer a um concurso de miss pré-adolescente é tocante e surpreendentemente divertido,  e gargalhadas brotam expontâneamente  junto com a compaixão que os excêntricos personagens despertam  com sua fragilidade.
É  considerado uma das mais estimulantes e inovadoras comédias lançadas em 2006, oferecendo uma comicidade sem referências para sua invenção.
Imperdível!

71) O SEGREDO DE BROKEBACK MOUTAIN ( Brokeback Moutain, EUA,2005)

Direçaõ :  Ang Lee
Mais uma vez o tema homossexualismo chega à telona.
Desta vez em um filme  distinto e preciso  onde o diretor  Ang Lee revela a cortante melancolia da história  do amor impossível entre dois vaqueiros no Oeste americano nos anos 60.
O filme despertou muita atenção por ser um dos primeiros faroestes  americanos  a abordar o tema  e chegar ao circuito comercial.
Ganhou vários prêmios mundo afora (Leão de Ouro no Festival de Veneza, Oscar de Melhor Direção, Melhor Música e Melhor Roteiro Adaptado, Melhor  Globo de Ouro e o Bafta, entre outros).
Um clássico instantâneo do século XXI!

70) CENTRAL DO BRASIL (Brasil, 1998)

Direção: Walter Salles
A obra de Walter Salles é peculiar nessa  história simples mas  universal...
O filme ganhou o Urso de Ouro de Melhor Filme e o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim.
Foi indicado ao Oscar, fazendo de Fernanda Montenegro a primeira e única brasileira na disputa pela estatueta dourada de Melhor Atriz, fato jamais alcançado por nenhum intérprete brasileiro.
As cenas de Dora, a professora  trambiqueira  e o arredio menino Josué transcendem na vastidão do interior do Brasil.
Imperdível.

69) A PAIXÃO DE CRISTO (The Passion of the Christ, EUA, 2004)

Direção: Mel Gibson
O muito  polêmico filme de Gibson(anti-semita?, pró-católico?), que retrata as últimas 24 horas na vida de Cristo, é o mais bem-sucedido  dos filmes independentes  ocupando mais espaço na mídia do que qualquer outro filme em anos, dando sinal verde a numerosas produções  bíblicas/mitológicas/greco-romanas a seguirem em frente!
Concorde ou discorde de suas encenações, o que se vê no filme é magnificamente apresentado, bem interpretado pelo elenco e frequentemente tocante.
Gibson não apenas causa polêmica mas mostra suas crenças, provoca o pensamento e toca corações.

68)  O Pianista (The Pianist, 2002, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Polônia)

Direção: Roman Polanski. A vida turbulenta de Polanski influenciou seus filmes: ( Repulsa ao Sexo (1965), O Bebê de Rosemary (1974) Chinatown (1974).
Nesse filme ele mostra o drama de um pianista judeu no gueto de Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial.
Sua visão do Holocausto é mostrada com muita inteligência e humildade e revela o sadismo pessoal e arbitrário dos alemães na máquina nazista.
Polanski era fliho de poloneses enviados a um campo de concentração. Com esse filme ele conquistou o Oscar e Adrien Brody ganhou o Oscar de Melhor Ator.

67) A Festa de Babete (Babete's Feast, 1987 Dinamarca)

Direção: Gabriel Axel 
Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e considerado "um exemplo sublime da arte da adaptação," o filme de Axel repensa todo o relacionamento entre vidas austeras e o prazer magnificante do banquete preparado por Stephane Audran ( Babete), a empregada que chega num vilarejo na costa da Dinamarca para prepará-lo.
Um filme ressoante e generoso.
Saboreie cada momento desse banquete e a atuação majestosa da protagonista.

66)  RAN (Japão,França, 1985)

Direção: Akira Kurosawa
Segundo a crítica especializada  um dos muito filmes que é preciso ver antes de morrer, RAN está com certeza entre os primeiros.
A mestria e a técnica de Kurosawa e seu talento artístico acumulado durante anos (ele estava fazendo 75 anos quando realizou o filme) nos deixa esta adaptação do Rei Lear de Shakspeare e unida a uma antiga lenda japonesa...
Com atuações brilhantes de  atores do teatro Nô  japonês e  sequências  de batalhas com técnicas de filmagem sem paralelo no cinema ,o diretor definiu seu filme como”uma série de eventos humanos visto do céu”
Kurosawa é considerado um dos diretores que inequivocamente contribuiu para a formação da linguagem  cinematográfica.

65) FILADÉLFIA (Philadelphia,EUA,1993)

Direção: Jonathan Demme
Primeiro filme hollywoodiano  especificamente sobre a questão da AIDS.
Tom Hanks, no papel que lhe valeu seu primeiro Oscar de Melhor Ator, com seu desempenho simpático e apaixonado, nos faz esquecer um pouco a devastação que a AIDS inflige às pessoas (preconceito,  homofobia)
Demme enche seu drama sincero com ótimos atores (Denzel Washington, Antonio Bandeiras, Joanne Woodward) em uma obra densa e  sensível.
O filme ganhou vários prêmios e a canção de Bruce Springteen ecoa até hoje.

64) PIXOTE- A Lei do Mais Fraco (Brasil 1981)

Diretor: Hector Babenco
Comparado pela crítica internacional com o filme de Luis Bunuel de 1950 “Os Esquecidos”, o filme de Babenco sobre meninos de rua, causou sensação em vários festivais e ganhou mundo.
Ainda que seja um filme feio, sujo e desagradável, Babenco conseguiu extrair lirismo da história de Fernando Ramos da Silva, o Pixote.
Fernando Ramos da Silva teve um fim trágico marcando para sempre a história desse filme- a violência das ruas e o crime como caminho para sobrevivência.
Baseado no livro-reportagem de José Louzeiro, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e venceu o prêmio Leopardo de Prata no Festival de Locarno (Suiça) .
Atingiu grande sucesso no exterior e deslanchou a carreira desse argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco.

63) PSICOSE (Psycho, EUA 1960)

Diretor: Alfred Hitchcock
O mestre do suspense engendra nesse seu filme o terror perfeito do cinema.
A antológica e emblemática  “cena do chuveiro” de Marion (Janet Leigh), no banheiro do motel  já é conhecida até mesmo por quem nunca viu o filme! Esta famosa cena demorou sete dias para ser filmada e teve 70 posições de câmeras diferentes!
Dizem que Hitchcock comprou quase todos os exemplares do livro de Robert Bloch em que o filme foi baseado, para que ninguém pudesse ler o “segredo” de Bates (Anthony Perkins).
O filme recebeu várias indicações ao Oscar, arrecadou US$40 milhões , é reverenciado como  um dos filmes mais famosos de todos os tempos e é considerado a maior referência em filmes de horror.

62)  GANDHI (Inglaterra, India 1982)

Diretor: Richard Attenborough
Arecriação da vida e da época de Mohandas Kharamchand  Gandhi(1869-1948) de uma forma que tocou igualmente os públicos ocidentais e orientais  com o significado espiritual do Mahatma.
Ben Kingsley se dedicou ao papel bravamente e tentou viver a vida segundo os preceitos severos de Gandhi.
O filme foi aclamado tanto pela crítica como pelo público mundial e foi premiado 8 vezes com o  Oscar.

61)KOYAANISQATSI ( EUA, 1983)

Diretor: Godfrey Reggio
Um  longa de vanguarda, com música minimalista incessante de Philip Glass e uma mensagem sociopolítica séria.
O título remete a uma palavra que significa “vida fora de equilíbiro” na linguagem dos índios Hopi.
O filme apresenta imagens de um mundo que se tornou instável devido às várias formas de atividade humana, num caleidoscópio criado por Reggio que, com amplos recursos cinematográficos  criou  cenas originais e inusitadas  projetadas para instar a reflexão sobre questões  ecológicas e ambientais.
O filme foi indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlin.

60) DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (Brasil, 1976)

Diretor: Bruno Barreto
Considerado o filme que representava oficialmente o Brasil na mente do primeiro mundo.
Baseado no texto de Jorge Amado, assistido por mais de 12 milhões de pessoas (recorde do cinema brasileiro até hoje), o filme conta a história do vínculo de pele e espírito entre Flor (Sonia Braga), Vadinho(Jose Wilker) e o farmacêutico Teodoro(Mauro Mendonça) um fornecendo o fogo da paixão e o outro a estabilidade.

59) OS EMBALOS DE SÁBADO A NOITE (Saturday Night Fever, EUA, 1977)

Diretor: John Badham
Este fenômeno cinematográfico fez com que as pistas de dança ficassem lotadas, tornando o estilo “disco” a grande moda dos anos 70 e com 15 milhões de discos vendidos.
Acompanhado pela contagiante canção dos Bee Gees “Stayn’ Alive,” John Travolta e seus passos de dança foram copiados em muitas pistas e em muitos filmes desde então.
John Travolta foi indicado ao Oscar de Melhor Ator.

58) BLADE RUNNER - O CAÇADOR DE ANDROIDES (Blade Runner, EUA 1982)

Diretor: Ridley Scott
Desde 1968 quando foi escrito o livro ”Do Androids Dream of Electric Sheep” do autor de ficção científica “Philip K.Dick”, que se pensava em filmar a história dos andróides replicantes caçados pelo carismático detetive Deckard (no filme Harrison Ford).
A versão cinematográfica espantosa e fantástica, noir e futurista de Ridley Scott foi finalmente  reconhecida como uma obra prima dos filmes de ficção científica.
A mistura de ação e filosofia, o elaborado visual (Scott era um dos grandes estilistas  visuais formado pelo Royal College of Art) e a trilha sonora de Vangelis tornaram o filme cultuado.
Quando o cineasta lançou o filme na edição que ele havia concebido, Blade Runner recuperou o status de que sempre mereceu.
O filme foi indicado ao Oscar de  Melhor Efeitos Visuais.

57) UM ESTRANHO NO NINHO ( 1975, EUA - One Flew Over The Cuckoo’s Nest)

Direção: Milos Forman
Com este  filme , Forman triunfou em Hollywood arrebatando cinco Oscar incluindo  o de Melhor Filme.
Um filme revolucionário, hipnótico e humanístico, cheio de personagens excêntricos.
Jack Nicholson é naturalmente cativante como o confinado para uma reabilitação, porém espirituoso e vigoroso.

56) O ÚLTIMO TANGO EM PARIS (Ultimo Tango a Parigi, Itália/França, 1972)

Direção: Bernardo Bertolucci
Filme que começou uma tendência  erótica nos filmes de arte que perdura até hoje.
Um caso sexual “sem perguntas” e a participação notável de Marlon Brandon, com monólogos obscenos e blasfêmias imorais ( escatológicos). Com a parceira Maria Schneider entregam-se ao sexo anônimo e tudo isso perfeitamente acompanhado pelo saxofone de Gato Barbieri. Segundo a crítica de cinema Pauline Kael “finalmente o sexo não era tratado como estimulante físico, mecânico e sensacionalista, mas sim como impulso dos personagens, com paixão e violência emocional”.
A obra de Bertolucci causou escândalo coletivo  mas Bertolucci foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Brandon de Melhor Ator.

55) ENSINA-ME A VIVER (Harold and Maude, EUA, 1971)

Direção: Hal Ashby
Considerado pelos críticos de cinema um filme “cult autêntico” que narra a química peculiar entre Maude uma mulher  de 60anos e Harold, um rapaz de 21anos.
Como um casal romântico inesquecível, eles desafiam tabus de idade, envelhecimento, sexo, morte e felicidade.
A chave desse filme está na ligação sexual que se forma, gerando revolta em muitos personagens e possivelmente em parte do público.
Ensina-me a Viver nos livra de todos os preconceitos culturais.

54) EDWARD MAÕS DE TESOURA (Edward  Scissorhands, EUA, 1990)

Direção:  Tim Burton
Um  conto de fadas moderno, ambicioso, belamente concebido e que continua sendo o filme mais tocante e peculiar da carreira de Tim Burton .Um  dos muitos sucessos alcançado por Burton  que também   filmou Batmam em 1989 e 1992. Johnny Deep, com sua interpretação  de Edward( o homem que tem  tesouras no lugar de mãos) é marcante e muito comovente.   Johnny Deep tornou-se o intérprete preferido do diretor.

53) THELMA&LOUISE   (EUA, 1992)

Direção: Ridley Scott
Este filme tocou fundo  platéias de vários gêneros, raças e classes quando foi lançado.
No papel das personagens do título Susan Sarandon e Geena Davis incorporam mulheres americanas comuns que  lutam contra uma série de obstáculos e mostra uma visão mordaz sobre os sonhos, as verdades e as limitações do Estados Unidos. Foi indicado a vários  Oscar ganhando o de Melhor Roteiro.

52)  DRUGSTORE COWBOY ( EUA, 1989)

Direção:  Gus Van Sant
A história de Bob (interpretado por Matt Dillon) e sua gangue de viciados que mantém seu vício roubando farmácias em Portland no estado de Oregon(EUA).
Um relato ao mesmo tempo comovente e engraçado sobre o vício em drogas. Brigas com a polícia, com outros viciados, uma overdose e morte  de um dos componentes da gangue, convergem o filme para um final que resgata a dignidade dos que saem do vício.
O diretor Gus Van Sant, um dos expoentes do cinema independente, revela  neste  filme seu interesse pela juventude perdida e pelos “deslocados” na sociedade americana.
O filme foi premiado no Festival de Berlim.

51)  FAÇA A COISA CERTA (Do The Right Thing, EUA, 1989)

Direção: Spike Lee
Um marco histórico do cinema negro, este filme de protesto social de Spike Lee mostra de forma  vibrante a época em que o hip-hop e rap concentravam as questões do racismo, do orgulho da raça, da luta de classes e as alegrias e atritos da vida urbana.
Um filme nascido do hip hop quando o hip hop  tinha algo a dizer. Um filme raivoso cheio de imagens de amor e companheirismo entre negros.
Se  tornou um dos filmes mais influentes na história do cinema negro, mostrando a preocupação do diretor com a identidade cultural.
Foi indicado ao Oscar de melhor roteiro e à Palma de Ouro em Cannes.

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O Plenário da Câmara rejeitou nesta terça-feira (10) a liberação da venda, em supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência, de medicamentos isentos de receita médica (como analgésicos e antigripais).

O dispositivo estava previsto no relatório do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) à Medida Provisória 549/11 e foi derrubado por um destaque do DEM, aprovado por 246 votos a 81 e duas abstenções.


Os partidos PSDB, PSD, PSB, PCdoB, DEM, PV, PPS, PSOL, PMN e PDT indicaram o voto contrário à liberação, enquanto PT, PP, PTB, PSC, PRB e a liderança do governo liberaram as bancadas.


A deputada Alice Portugal (PCdoB), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica, afirmou que seria temerário e também um retrocesso à aprovação dessa matéria na Casa, pois, a permissão da venda de medicamentos em supermercados e lojas de conveniência poderia “aumentar a venda de remédios falsificados ou fora do prazo da validade”, sem contar que “as autoridades sanitárias não teriam como controlar todos esses estabelecimentos”, disse.


Alice ainda destacou que tal aprovação seria prejudicial não só à profissão farmacêutica, mas a toda a população brasileira. “Qualquer medicamento usado de forma incorreta, até mesmo àqueles que dispensam a receita, podem fazer mal à saúde”.

A deputada salientou que em qualquer farmácia, ao contrário de estabelecimentos comerciais, à população pode contar com o profissional farmacêutico, profissional formado, capacitado e preparado para orientar sobre o uso dos medicamentos.


Luta histórica - Os debates sobre as regras do setor farmacêutico são recorrentes na Câmara há quase 18 anos, iniciados pelo Projeto de Lei nº 4.385/1994, de autoria da então senadora Marluce Pinto. A deputada Alice Portugal está à frente, conjuntamente com outros deputados, de uma luta histórica contra iniciativas que busquem precarizar o segmento farmacêutico.


A reinserção dessa temática, certamente, é fruto da articulação da indústria farmacêutica e de grandes corporações do varejo interessadas em ampliar seus lucros. Segundo a deputada Alice Portugal é inaceitável e inconcebível que o Congresso Nacional aprove uma lei que permita a venda livre e fora do estabelecimento farmacêutico. “Medicamento não é um produto que pode ser vendido indiscriminadamente”, afirmou.


Fonte: Site Alice Portugal

Está aberto o prazo de trinta dias para que a sociedade envie à Anvisa as sugestões ao texto da consulta pública que trata da exposição dos  medicamentos isentos de prescrição, no balcão das farmácias e drogarias.


A Consulta Pública 27/2012, publicada nesta sexta-feira (13/4), no Diário Oficial da União (DOU), permitirá que se elabore uma norma para regulamentar, entre outros aspectos, o posicionamento dos medicamentos livres de prescrição, em farmácias e drogarias.


O texto da   CP 27/2012 propõe, também, a revogação de uma instrução normativa da Anvisa, publicada em 2010, que trazia a relação dos medicamentos isentos de prescrição que poderiam permanecer ao alcance dos consumidores.


A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou a CP 27/2012 em reunião, na primeira semana de abril. Para acolher a consulta, os diretores analisaram o estudo apresentado pelo grupo de trabalho que avalia o marco regulatório dos medicamentos isentos de prescrição.


De acordo com os dados do grupo de trabalho, a resolução  que colocou os medicamentos isentos de prescrição atrás do balcão, a RDC 44/2009, não tem contribuído para reduzir o número de intoxicações. Segundo o mesmo parecer,  após aquela norma ter sido editada, observou-se, inclusive, uma maior concentração de mercado.


As sugestões à CP 27 podem ser encaminhadas por escrito para a sede da Agência, em Brasília (Setor de Indústria e Abastecimento - SIA, Trecho 5, Área Especial 57 - Brasília- DF, CEP 71.205-050), por email, no endereço  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou por fax: (61) 3462-5674.


Mais informações
: http://migre.me/8IB4u


Fonte: Anvisa

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