Entre os dias 5 e 8 de agosto, Ouro Preto – berço da Inconfidência Mineira e cidade símbolo da história da profissão farmacêutica no Brasil – se tornou o centro das discussões sobre os rumos da categoria farmacêutica.
O 11º Congresso da Fenafar reuniu representantes de todo o país para debater e aprovar diretrizes estratégicas para o fortalecimento do trabalho farmacêutico e a defesa intransigente do Sistema Único de Saúde (SUS).
A delegação de Minas Gerais, formada por 14 farmacêuticos e farmacêuticas, participou ativamente de todas as mesas de debate, dinâmicas em grupo e plenárias, contribuindo para a construção das propostas que culminaram na Carta de Ouro Preto, documento político que sintetiza os compromissos assumidos pela categoria para os próximos anos.
Para o Sinfarmig, sediar este congresso histórico é motivo de orgulho e responsabilidade. Minas não foi apenas anfitriã, mas protagonista na construção coletiva das pautas que reafirmam a luta por um país soberano, democrático e socialmente justo.
O 11º Congresso reforçou a união da categoria em Minas e no Brasil, reafirmando que o fortalecimento dos sindicatos e a participação ativa nos espaços de decisão são fundamentais para transformar essas diretrizes em conquistas reais.
A Carta de Ouro Preto destaca pontos essenciais para a categoria e para o povo brasileiro:
Defesa do Estado Democrático de Direito e da soberania nacional;
Compromisso com um Projeto Nacional de Desenvolvimento, com reindustrialização, geração de empregos e justiça ambiental;
Reforma tributária justa, com taxação dos mais ricos e isenção para quem ganha até R$ 5 mil;
Redução da jornada de trabalho sem redução salarial;
Defesa intransigente do SUS público, universal e de qualidade;
Combate ao assédio no trabalho e garantia de ambientes laborais seguros e respeitosos;
Valorização da formação presencial de qualidade e combate ao avanço do EAD na área da saúde;
Luta pelo piso salarial nacional e pela jornada de 30 horas semanais.
Mais informações em @fenafar