O diretor do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig, Rilke Novato, participou do 3° Encontro Sul, Sudeste e Centro-Oeste dos Sindicatos de Farmacêuticos, abordando a Vigilância em Saúde. O evento foi realizado pela Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar, em Brasília neste último final de semana.
Ele reafirmou a importância da efetiva garantia do direito à saúde e da construção de um Sistema Único de Saúde – SUS, universal, público e de qualidade. Rilke Novato afirmou que “é necessário considerar o cenário de determinação social da saúde em seus respectivos territórios, cenário este mediado pela atual conjuntura política por que passa o país”.
O diretor do Sinfarmig relatou os eixos temáticos que compuseram a Conferência Estadual de Vigilância em Saúde realizada em Minas no mês passado. Ele ressaltou O Lugar da Vigilância em Saúde no SUS; Responsabilidades do Estado e dos governos com a vigilância em saúde; Saberes, Práticas, processos de trabalhos e tecnologias na vigilância em saúde; e a Vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das iniquidades sociais em saúde.
A função essencial do SUS foi apontada como uma ação que leva em conta os complexos fenômenos econômicos, ambientais, sociais e biológicos que determinam o nível e a qualidade da saúde dos brasileiros de todas as idades, visando controlar e reduzir riscos. Rilke também abordou as nuances da atuação da vigilância, sendo a epidemiológica, sanitária, em saúde do trabalhador e a vigilância em saúde ambiental.
Um dos desafios da vigilância em saúde seria examinar as condições de vida e saúde das populações para organizar intervenções nos seus respectivos territórios. “A ação da Vigilância em Saúde deve incidir sobre diversos planos, como nas políticas e mecanismos regulatórios de todos os setores econômicos, sociais e ambientais que tenham relação com a saúde, na rede de atenção à saúde, considerando todos os seus dispositivos e junto à sociedade, integrada aos territórios”, apontou.
O diretor acredita que é preciso pensar uma Política Nacional de Vigilância em Saúde de forma participativa repensando o modelo de atenção à saúde, imbuída de novos sentidos e significados para a cidadania e a democracia brasileira como sinaliza o debate.
Fonte: Fenafar
Publicado em 23/10/2017