As principais centrais sindicais e movimentos populares do Brasil participam hoje do Dia Nacional de Luta e Mobilização nesta quinta-feira, 22/09. Profissionais de vários segmentos estão parando as suas atividades para participar das manifestações que ocorrem em todo o país. Em Belo Horizonte, a concentração foi na Praça Sete, seguida de caminhada até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais para um ato unificado.
Na capital mineira, a manifestação que tomou a área central da cidade denunciou os ataques que a sociedade está sofrendo e o golpe de Estado que rompeu o regime democrático brasileiro. Os trabalhadores cada vez mais mobilizados querem expressar que não aceitarão os retrocessos propostos em seus direitos trabalhistas.
Alternando as palavras de ordem “Nenhum direito a menos”, os manifestantes denunciavam dezenas de projetos na pauta do Legislativo com apoio do atual governo que prevêem a ampliação da terceirização e tiram direitos da classe trabalhadora como os que tratam da reforma da Previdência, acordos relativos a redução de salários, 13º, fatiamento de férias, além da PEC 241 e outras que pretendem reduzir os investimentos sociais particularmente nas área de saúde e educação. O dia nacional de paralisação é um espaço de resistência as ameaças sociais propostas pelo governo Temer e a preparação para a Greve Geral.
As entidades sindicais defendem um projeto de desenvolvimento para o Brasil que inclua geração de emprego, distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e redução da jornada de trabalho.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig
Publicada em 22/09/16