Nesta sexta-feira, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde. A cada ano um tema é escolhido para ser o foco das reflexões sobre um problema de saúde específico que se destaca ao redor do mundo. Para 2017, a Organização Mundial e Saúde (OMS) definiu depressão como tema da campanha. Diante do processo de ataque aos direitos sociais e trabalhistas em curso no país, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) lançou a campanha: Mais Direitos, Menos Depressão.
Isso porque a depressão atinge pessoas de todas as idades e condições sociais de todos os países. A doença traz grande sofrimento mental e afeta a capacidade das pessoas até mesmo para desenvolver as tarefas mais rotineiras. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, que é a segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos de idade.
O risco de depressão é agravado pela pobreza, o desemprego, pela perda de renda e dificuldades para manter o provimento familiar, instabilidade financeira e falta de perspectiva profissional. Portanto, no momento em que cresce o desemprego, se retiram direitos consagrados há quase três décadas, gerando incertezas e instabilidade, os trabalhadores e trabalhadoras o número de casos de depressão aumenta.
Mais direitos, Menos depressão
Em nota, o presidente do Conselho Nacional de Saúde e presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos, Ronald Ferreira dos Santos, afirma que "retirar direitos dos cidadãos é um curto caminho para o surgimento ou agravamento de doenças relacionadas ao emocional de cada ser". Ele reitera que "as reformas da Previdência e Trabalhista, que tramitam no Congresso Nacional, carregam em si todos os ingredientes que podem levar milhares de trabalhadores a este caminho. A possibilidade da perda de direitos como férias e décimo terceiro salário, por exemplo, geram ansiedade e muita preocupação na vida de quem tem a responsabilidade de cuidar de outras vidas".
Na capital mineira, a Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CMSBH) decidiu realizar uma atividade que mobilizará conselheiros, servidores e usuários. Estão programadas várias atividades que começam com o aulão, às 10h, no Centro de Referência da Juventude e logo depois um ato público também na Praça da Estação, centro de Belo Horizonte.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig/Fenafar
Publicado em 06/04/17
