Sinfarmig realiza reunião com Sindicatão dos Hospitais privados (Sindhomg) cobrando início das negociações trabalhistas -período 2023/2024

 

Nesta quinta-feira, 31/08, aconteceu a primeira reunião de negociação entre o SINFARMIG e o SINDHOMG com vistas as tratativas de negociação para nova Convenção Coletiva de Trabalho.

O Sinfarmig realizou assembleia com a categoria que labuta no setor em maio e enviou a Pauta de Reivindicações no início do mês de junho (data-base para este setor).

No entanto, sob a alegação da indefinição do estabelecimento do Piso da Enfermagem, o Sindhomg vinha protelando o início das reuniões de negociação.

Finalmente, aconteceu neste 31 de agosto. Mas, como prevíamos, à velha lamúria de anos foi acrescido a questão do pagamento do Piso da Enfermagem...Alegam que os hospitais precisam refazer as contas, patatí, patatá...Argumentamos que não a luta da enfermagem é mais que justa, está na hora de correção de salários defasados e que a categoria farmacêutica não pode ficar esperando ad eternum essa definição, mesmo porquê somos numericamente poucos nos hospitais e que o impacto financeiro com os farmacêuticos é inexistente. Que luta, viu!!!

Enfim, ficaram de nos dar resposta até o dia 20 de setembro. Após o retorno do Sindhomg, o Sinfarmig chamará nova assembleia online para avaliação da categoria sobre a contra-proposta patronal.

Divulgaremos em nossas redes sociais. Fiquem atentas/os

Uma audiência Pública para discutir a possibilidade de privatização da Fundação Ezequiel Dias (Funed), foi realizada nesta sexta-feira (18) Assembleia Legislativa de Minas Gerais e contou com a participação do Diretor de Organização Sindical da Fenafar, Rilke Novato Público, que também dirige o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig). 

O Sinfarmig, e a Fenafar, assim como o Sindicato dos Servidores da Saúde, Sindsaúde e o Conselho Estadual de Saúde manifestaram a indignação e repúdio com a tentativa de privatização da Fundação pelo Governador do Estado, Romeu Zema (Novo).

A Funed é referência na pesquisa científica a partir de venenos de serpentes, aranhas, escorpiões e abelhas, sendo reconhecida como um importante Instituto de Ciência e Tecnologia do estado de Minas Gerais e não merece ser privatizada. #EmdefesadaFuned.

 

Colega Farmacêutica/o! não se oponha a existência do Sindicato!

 O Sinfarmig atravessa situação crítica, “se virando nos trinta” para não fechar as portas!

Sua única fonte de receita é a chamada “taxa negocial” que só é solicitada à categoria beneficiada após concretizada uma negociação coletiva.

No entanto, uma verdadeira “enxurrada” de manifestações por parte das/os colegas se opondo à essa contribuição causou-nos imensa e triste surpresa.

Não sabemos se é orientação dos patrões para acabar de vez com o sindicato ou se trata de completa desinformação das/os colegas sobre a importância da existência da entidade sindical. Então cabe esclarecer:

     1)      O Sinfarmig não recebe absolutamente nenhuma subvenção de governo nenhum nem do CRFMG, ajuda de custo, taxa de apoio...NADA, DE NENHUMA INSTITUIÇÃO;

 

    2)      O cadastro de filiadas/os do Sinfarmig conta atualmente com cerca de apenas  87 (oitenta e sete) filiadas/os em dia, que contribuem com anuidade de R$ 150,00, totalizando uma arrecadação de R$13.050,00 (treze mil e cinquenta reais), em um universo de mais de 40 (quarenta) mil farmacêuticas/os no estado de Minas Gerais, ou seja,  correspondendo a 0,21% (zero vírgula vinte e um por cento) do total de colegas.

    3)      Apesar das perdas com a reforma trabalhista, o Sinfarmig tem a obrigação, por ofício, de responder pela defesa da categoria, sobretudo nas negociações coletivas, todos os anos. E vem fazendo isso em quase todos os setores da profissão. Em 2023 já foram encerradas as negociações com a indústria farmacêutica, com farmácias, drogarias e distribuidoras e estão sendo negociadas convenção e acordos com setor hospitalar.

     4)      Destacamos que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) estabelecida para o setor de farmácias, drogarias e distribuidora, temos fixado já há mais de três décadas, o Salário de Ingresso (Piso Salarial, atualmente com valor de R$  5.890,88 para jornada de 44 hs/semanais), que contempla as/os farmacêuticas/os que atuam no setor de farmácias, drogarias e distribuidoras e que para este setor, tem força de lei, ou seja, o pagamento deste valor  como remuneração mínima é OBRIGATÓRIO.

     5)      Este valor acaba servindo de referência para os demais setores onde ainda, infelizmente, não conseguimos estabelecer o salário de ingresso (Piso Salarial), inclusive para editais de concursos em prefeituras;

 

No entanto, após fechar esta convenção, o Sinfarmig vem recebendo carta de oposição apresentada por muitas/os colegas ao desconto da taxa negocial, que é solicitado como uma forma de fazer com que o sindicato sobreviva e continue existindo e resistindo em defesa de condições justas de trabalho e salários minimamente dignos.

Destacamos que em assembleia realizada com a categoria farmacêutica no início das negociações, aprovou esta contribuição a ser descontado uma única vez ao ano, no valor de R$ 120,00 ser pago pela/o farmacêutica/o, após encerrada a negociação.

Observamos que, não existindo o Sinfarmig, não haverá negociação coletiva e por consequência, perderemos o Piso Salarial, as recomposições das perdas inflacionárias, todas as cláusulas conquistadas.

Os reajustes salariais, se houverem, serão negociados individualmente...ou seja, viveremos a barbárie trabalhista...o que já vem acontecendo em alguns setores, conhecido como “uberização do trabalho = precarização das relações trabalhistas. O fim dos sindicatos representa o fim de condições mínimas, dignas à classe trabalhadora.

 Apelamos às/os colegas farmacêuticas/os! Vamos fortalecer nossa profissão! Contribuam com o Sinfarmig para que ele exista e consiga defender a categoria superando os diversos ataques que ela vem sofrendo!

O Sindicato só existe com a participação da categoria!

Somente unidas/os seremos fortes!

  

 

 

 

Colegas farmacêuticas e farmacêuticos,

Em mais um ano de extrema dificuldade de negociação com sindicato patronal, devido sua intransigência, em não negociar cláusulas de relevância para a categoria farmacêutica além de questões econômicas, o Sinfarmig encerrou as negociações em reunião de mediação com Ministério do Trabalho, na tentativa de avançar em pontos primordiais, com destaque, o compromisso das entidades sindicais de discutirem durante a vigência do instrumento coletivo o adicional de procedimento e o aumento real com vistas à negociação da data base março/2024.

Confira alguns pontos de destaque da nova CCT (2023/2024):

1)    Reajuste de salário do INPC referente a data-base de marco em 5,47%, fixando o piso salarial para jornada de 40 horas semanais em R$5.355,35 (cinco mil trezentos e cinquenta e cinco reais e trinta e cinco centavos)

As eventuais diferenças salariais decorrentes da aplicação da presente Convenção Coletiva de Trabalho, relativas aos meses de março a junho de 2023, serão pagas, sem acréscimos ou penalidades, da seguinte forma:

As diferenças salariais dos meses de março e abril poderão ser pagas juntamente com o salário do mês de julho de 2023;

A diferença salarial do mês de maio de 2023 poderá ser paga juntamente com o salário do mês de agosto de 2023;

A diferença salarial do mês de junho de 2023 poderá ser paga juntamente com o salário do mês de setembro de 2023;

2)    Fica estabelecido entre as partes que a partir de 1º de março de 2023, os salários dos farmacêuticos que recebem valor mensal superior ao salário da categoria previsto no caput desta cláusula sofrerão a incidência de aumento no percentual de 5,47% (cinco vírgula quarenta e sete por cento).

Veja o quadro com salário proporcional para demais cargas horárias:

1ª de MARÇO/23

20h-R$2.677,67

30h-R$4.016,51

40h-R$5.355,35

44h-R$5.890,88

Hora Normal        - R$26,78

Hora Extra 50%   - R$40,16

Hora Extra 100% - R$53,55


Acesse 
aqui a CCT 2023 -

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