Dados mostram que mais pessoas morrem de Tuberculose que de qualquer outra infecção curável no mundo

 

 


O Dia Mundial da Tuberculose  foi lançado em 1982 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease - IUATLD).


A data foi criada em homenagem ao descobrimento do bacilo causador da doença (Mycobacterium tuberculosis) pelo médico pesquisador Robert Koch, em 24 de março de 1982. Considerada uma importante descoberta na luta contra a doença que ainda hoje afeta cerca de oito milhões de pessoas, um terço da população mundial.


Porém, essa data não é uma comemoração, e sim, uma ocasião de mobilização mundial, que envolve as autoridaes, diversos setores da sociedade na luta conta esta enfermidade.


Brasil


No Brasil, são notificados, aproximadamente, 80 mil casos de tuberculose por ano e cerca de cinco mil mortes. Desse total, 70% estão concentrados em 315 dos 5.570 municípios brasileiros.


A tuberculose é  a 9ª causa de internações por doenças infecciosas, a 7ª causa em gastos com internação no SUS por doença infecciosa e a 3ª causa de mortes por doença infecciosa. No mundo,


Mundo


Estima-se que mais pessoas morrem de Tuberculose que de qualquer outra infecção curável. A cada dia mais de 20 mil pessoas adoecem e 5 mil morrem com este agravo. Vinte e dois países respondem por 80% dos casos, sendo cerca de 9 milhões de casos novos e 2 milhões de mortes por ano.


Com informações do Ministério da Saúde
Imagem: Rede Vida

A partir de abril, cerca de 18 mil equipes do Programa Saúde da Família do Ministério da Saúde serão avaliadas para medir os seus resultados junto à população


Nesta quarta-feira (21), alguns deputados fizeram críticas ao programa durante audiência pública com o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

O "Saúde da Família" tem hoje mais de 32 mil equipes pelo País e cada uma é responsável por 700 a mil famílias. A ideia é atuar na prevenção a doenças, evitando a lotação dos hospitais.

Helvécio explicou que o programa necessita de uma avaliação de seus resultados até para que o Brasil possa mostrar como o Sistema Único de Saúde (SUS) funciona em fóruns internacionais.

"O mundo todo está acompanhando a experiência brasileira, vamos ter um seminário internacional de atenção básica no Rio de Janeiro, estamos pautando isso com os Brics (além do Brasil, China, Índia, África do Sul e Rússia). Porque sistema universal e atenção básica é uma preocupação mundial hoje até pelos custos crescentes”, disse o secretário.

“Esses países estão nos procurando para debater isso a partir da experiência brasileira. Então é muito importante a gente ter essa segurança da avaliação", acrescentou.
Helvécio Magalhães disse ainda que a população será entrevistada e que os bons resultados serão premiados com mais recursos.

Falhas

O deputado Vitor Penido (DEM-MG) afirma que o programa tem algumas falhas como a falta de médicos generalistas. Segundo ele, o médico especializado acaba tendo que repassar o paciente para outro colega. Além disso, existem profissionais ganhando salários mais altos que a média e com uma carga horária reduzida.

Vitor Penido explicou que, como prefeito de Nova Lima, município da grande Belo Horizonte, investiu em outro sistema. "O resultado era bastante diferente onde eu tinha os postos de saúde com pediatra, com clínico, com ginecologista-obstetra. Me custava praticamente o mesmo valor da contratação de um generalista que não é generalista. E atendendo não 10 ou 12 consultas diárias; mas, em média, 30 consultas por dia", exemplificou.

Já o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) criticou outro programa federal de atenção básica que, segundo ele, não vai funcionar. É o "Consultório de Rua", que tem o objetivo de atender moradores de rua com problemas relacionados a drogas, por exemplo.

Para ele, o médico deve ficar na retaguarda, esperando os pacientes que forem encaminhados por outros profissionais encarregados de convencer os moradores de rua a se tratar.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Projeto de Lei de Iniciativa Popular luta pelo repasse de 10% das receitas da União para a saúde pública brasileira

 



O Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública é composto por entidades representativas da sociedade brasileira e tem como objetivo coletar assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que assegure o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira, alterando, dessa forma, a Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012.


Essa iniciativa visa agregar, de maneira contínua e crescente, as entidades organizadas e as diversas instituições, abrangendo toda a nossa sociedade, nas cidades e no campo, e, principalmente, cada cidadã e cada cidadão brasileiros, no esforço cívico de encaminhar à Câmara Federal o mínimo de 1,5 milhão de assinaturas para a execução do citado projeto de lei de iniciativa popular, que é uma conquista popular garantida na Carta Magna brasileira.


A divulgação e a coleta de assinaturas depende do empenho da sociedade, viabilizando o êxito do movimento e da coleta e remessa das assinaturas. O Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública orienta que "a exigência legal da inscrição dos dados do título eleitoral de cada signatário é imprescindível para a lisura da proposição e não deverão ser poupados esforços e criatividade para essa finalidade, bem como um conjunto de atividades que propiciem esse debate, num caráter de esclarecimento dessa ação e das condições da saúde pública brasileira".


Um ato de lançamento do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública será realizado no dia 17 de abril, às 14h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília/DF e contará com a presença de lideranças nacionais e representações com compõem o movimento


Fonte: PBH

Mais Artigos...