Resistência é a palavra que não queremos e não podemos esquecer entre todas no próximo ano. Que haja ainda mais união e determinação para correr atrás dos nossos objetivos. 

Que nossa voz nunca seja calada, que não seja perdida a nossa capacidade de indignação diante de tantas dores, que nossas mãos sigam entrelaçadas e possamos caminhar juntos e movidos de esperanças em direção a mais conquistas e contra a perda dos nossos direitos.  

Que este ano nunca seja esquecido como um tempo de retrocesso e que sirva de impulso na nossa busca por um mundo mais fraterno. Um 2018 repleto de força e coragem para resistir e lutar por muitos direitos a mais!

 

  

Feliz Natal!

 

  

Diretoria do Sinfarmig

 

 

 

 

O Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig) informa a categoria que, nesta sexta-feira, 22/12, em função das comemorações natalinas, a sede da entidade localizada na Rua dos Tamoios, 462/12º andar, Centro, Belo Horizonte, não funcionará para atendimento externo. Informamos, também, que voltaremos a atender normalmente na próxima terça-feira (26/12). Acompanhe as informações do seu interesse pelo www.sinfarmig.org.br

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicada em 21/12/17

 

 

Preocupada com o futuro das conquistas dos farmacêuticos e buscando soluções coletivas para a manutenção da atividade sindical o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig realizou nesta terça-feira uma primeira Assembleia Geral aberta aos profissionais para nivelar informações sobre os cenários prováveis pós-reforma trabalhista. 

O objetivo do Sinfarmig é explicar a categoria o que acontecerá caso os sindicatos deixem de existir. Isso porque a reforma aprovada pelo Governo Federal, que já está valendo desde 11/11/17, torna facultativa a contribuição sindical. 

Trocando em miúdos, com o objetivo de enfraquecer as entidades sindicais que defendem os direitos coletivos e lutam por cada reajuste nas datas-base, ano após ano, a decisão tornou facultativo o trabalhador contribuir com um dia de serviço por ano para os sindicatos representativos de cada categoria. 

O problema disto é que sem estes recursos as entidades terão impactos sem precedentes e perderão a estrutura que oferecem hoje aos profissionais. São centenas de homologações de rescisões de contrato de trabalho, prestação de assessorias jurídicas, busca de variados convênios até as negociações coletivas que vem resultando ao longo de décadas em conquistas de reajustes e outros avanços sociais que são contabilizados para todos, mesmo que muitos nem saibam qual o processo árduo que elas de fato acontecem. 

Para garantir o diálogo com os profissionais, o Sinfarmig vai manter em todo o Estado a Assembleia Permanente que buscará as opiniões e a adesão do maior  número de farmacêuticos mineiros. A diretoria do Sinfarmig está com as portas abertas para receber e conversar sobre as alternativas possíveis e capazes de inverter as profundas perdas que já foram impostas, assim como evitar mais ataques aos direitos desta categoria profissional.  As datas das próximas Assembleias serão divulgadas no site do Sinfarmig para que os interessados possam participar.

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicado em 20/12/17

 

 

 

Uma Pesquisa CUT/Vox Populi indicou forte rejeição ao trabalho intermitente. Para dirigente da central, números aumentarão quando efeitos perversos da "reforma" passarem a serem sentidos pela população. Em vigor desde o dia 11/11, o contrato de trabalho intermitente – uma das formas mais precárias de contratação prevista na "reforma" trabalhista – já é reprovado por 60% dos trabalhadores em todo o país. 

É o que aponta a última rodada da pesquisa CUT/Vox Populi realizada entre os dias 9 e 12/12. Mas, para Graça Costa, secretária de Relações de Trabalho da CUT, a rejeição à legalização do bico tende a crescer ainda mais. "Essa 'reforma' Trabalhista, que legalizou a fraude e as formas precárias de contratação, é resultado de um projeto aprovado sem qualquer debate com a sociedade. Muitas perversidades, como o trabalho intermitente, ainda não são de conhecimento de todos", avaliou.

A pesquisa entrevistou 2000 pessoas em 118 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. Para 51% dos trabalhadores ouvidos, a possibilidade de contratar um trabalhador por apenas alguns dias ou horas por mês – sem carteira assinada, contrato de trabalho ou direito trabalhista – é boa somente para os patrões.

A medida tem alto índice de rejeição em todas as faixas de renda e escolaridade. A região em que os trabalhadores mais reprovam a "legalização do bico" é o Sudeste, com 68%, seguido pelo Nordeste, com 65%.

Entre os que ganham até dois salários mínimos, 62% reprovam o contrato intermitente, seguidos por 64% de reprovação entre os que ganham de dois a cinco mínimos e de 51% no grupo dos que recebem mais de cinco. Dos entrevistados  com Ensino Médio completo, 62% desaprovam, seguidos por 61% com Ensino Fundamental e 55% com Ensino Superior.

Sem diálogo

Segundo Graça, em nenhum país do mundo a legislação trabalhista foi alterada em tão pouco tempo como ocorreu recentemente no Brasil. Ela lembra que, apenas três dias depois de aprovada a nova lei trabalhista, o governo encaminhou a Medida Provisória 808, com alterações à lei recém-aprovada e que recebeu 967 emendas ao texto, um recorde histórico.

"Esse é apenas um exemplo de como este governo e seus aliados estão 'descompensados', perderam completamente a vergonha", critica a dirigente.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirma que, apesar do desmonte de direitos que representa a "reforma" e os ataques que ainda podem ocorrer, os trabalhadores seguem na luta para impedir que a nova legislação retire direitos consolidados e crie um mercado de trabalho baseado na 'institucionalização do bico'.

"É possível resistirmos aos ataques e é o que estamos fazendo. A 'reforma' trabalhista vai se concretizar na mesa de negociação e os nossos sindicatos estão resistindo", disse o dirigente, referindo-se às negociações coletivas acordadas pelos sindicatos, sobretudo no último período, quando a nova legislação entrou em vigor.

O presidente da CUT cita também a batalha jurídica em torno de pontos inconstitucionais da nova lei como exemplo de resistência ao ataque contra conquistas históricas feito pelo governo Temer. "Nós vamos disputar em todas as frentes e provar que o desmonte trabalhista fere direitos consagrados na Constituição e nas convenções internacionais sobre o mundo do trabalho."

Quem votou, não volta! 

 

Tanto o presidente da central, quanto a secretária de Relações do Trabalho da CUT destacam a última pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 27 e 31/10, que mostrou a rejeição dos trabalhadores aos parlamentares que votaram a favor do fim da CLT, para ressaltar a importância de os trabalhadores continuarem mobilizados durante o recesso parlamentar.

Segundo o levantamento, 79% dos trabalhadores não votarão em deputados que aprovaram as mudanças na legislação.

"Este é o momento em que os deputados retornam para os seus estados e visitam suas bases eleitorais, por isso é fundamental nos mantermos organizados nos estados neste período de fim de ano, principalmente 2018 é ano eleitoral e já avisamos que 'quem votar, não volta'", alertam os dirigentes, em referência tanto à "reforma" trabalhista quanto à da Previdência, que ainda tramita na Câmara dos Deputados e teve votação adiada para fevereiro de 2018.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Publicado em 19/12/17

 

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