31/05: FRENTE MINEIRA EM DEFESA DA SAÚDE MOVIMENTA BRASÍLIA

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Manifestação mostrou força contra o PL do Ato Médico

 


O 30 de maio foi o dia escolhido pelos profissionais de saúde de todo o país para irem até Brasília/DF protestar contra o PL do Ato Médico.


Cerca de 3000 pessoas entre profissionais de várias áreas, estudantes, apoiadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se concentraram em frente ao Congresso Nacional com bandeiras em mãos e com um único discurso: “Saúde sim. Ato Médico não”.


Os Farmacêuticos de Minas Gerais foram representados pelo SINFARMIG e pela Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), mostrando a importância de todas as categorias da saúde se mobilizarem contra esse projeto nefasto que é o Ato Médico.

 


Júnia Dark (MG), Kênnyson Portugal (MG) e diretores da Fenafar


A diretora do SINFARMG, Júnia Dark Vieira Lelis destacou que o texto do Ato Médico é um retrocesso para a saúde pública, bem como uma perda irreparável – se aprovado – pelos espaços conquistados pelos farmacêuticos como profissionais de saúde.


O estudante de Farmácia Kênnyson Portugal, também presente à mobilização, fez coro às palavras dos manifestantes e se mostrou preocupado com o Ato Médico. “Vamos nos graduar para não podermos exercer nossa profissão? Ficaremos atrelados aos médicos e sem autonomia? Essa luta é dos estudantes também”.


Após a manifestação, os participantes fizeram um círculo simbolizando a união dos profissionais e a importância da multidisciplinaridade dentro da saúde.

 

 

Dep. Ivan Valente fala sobre os prejuízos do Ato Médico para a saúde do Brasil


Durante a mobilização o deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP), grande apoiador da saúde, discursou contra o projeto de lei e mais uma vez deu seu apoio às entidades.

Os deputados federais Romário (PSB/RJ), Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Chico Alencar (PSOL/RJ) também conversaram com os participantes durante a mobilização.


De Beagá para Brasília


A Frente Mineira em Defesa da Saúde levou três ônibus para engrossar a manifestação em Brasília e sensibilizar os senadores mineiros que irão tratar do Ato Médico nas próximas comissões que ele irá tramitar – Educação e Assuntos Sociais – no Senado Federal. 

 

 

Além do SINFARMIG, também participaram o Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, Conselho Regional de Nutrição, Conselho Regional de Serviço Social, Conselho Regional de Enfermagem, Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Conselho Regional de Fonoaudiologia, Sindicato dos Psicólogos, Sindicato dos Fonoaudiólogos, Movimento Minas Contra o Ato Médico, entre outros.