Os farmacêuticos que atuam em farmácias, drogarias e distribuidoras acabaram de protocolar a pauta de reivindicações da categoria e pedido de reunião no Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sincofarma/MG.

 

No dia 31/01, o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig realizou a Assembleia com a categoria para debater os principais pontos de interesse e montar a pauta deste ano que inclui assuntos como remuneração, condições de trabalho, direitos e deveres dos profissionais.

 

As negociações coletivas da Campanha Salarial 2017 devem iniciar nos próximos dias quando a entidade patronal agendar a primeira reunião com representantes da categoria. 

As reuniões de negociações são abertas aos farmacêuticos e o Sinfarmig aguarda a participação e mobilização dos profissionais visando fechamento de uma convenção satisfatória.

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicada em 02/01/17

 

 

 

Uma Assembleia Geral Extraordinária marcará o início da Campanha Salarial 2017 dos farmacêuticos industriais na próxima terça-feira, 7/02, às 18h30, na sede do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig. 

A reunião será a oportunidade para os profissionais discutirem e aprovarem a pauta de reivindicações que será encaminhada ao Sindicato das Indústrias  de Produtos Farmacêuticos e Químicos para fins Industriais no Estado de Minas Gerais – Sindusfarq.

Para o Sinfarmig, os farmacêuticos industriais interessados nos avanços para a categoria não devem perder. “Esta é a assembleia mais importante será ponto de partida para a defesa de importantes pontos para a categoria como remuneração, condições de trabalho, direitos e deveres dos profissionais”, alertou a diretora do Sinfarmig, Júnia Lélis.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicada em 02/01/17

 

 

 

 

É profunda a indignação do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig em relação à proposta da nova gestão da Prefeitura de Belo Horizonte, que acaba de apresentar um projeto para a “Reorganização da Assistência Farmacêutica na Rede SUS BH”. De acordo com o projeto, o Programa Farmácia para Todos acaba com as farmácias das Unidades Básicas de Saúde e a distribuição dos medicamentos da atenção básica passa a ser feita pelas farmácias e drogarias da rede privada. 

 

O Sinfarmig esclarece que há incompatibilidade entre o Programa e a legislação vigente e reafirma a defesa da Assistência Farmacêutica Pública e de todo o acúmulo legal e organizativo trazido com o advento da Resolução 338/2004. A proposta fere o princípio constitucional, ao propor a operacionalização do Programa Farmácia para Todos a terceiros. “Trata-se de uma atividade fim do Sistema Único de Saúde a prestação de Assistência Farmacêutica, como ação indelegável e de responsabilidade da gestão pública”, argumenta a diretora do Sinfarmig, Júnia Lélis, que é relatora da Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica do Conselho Municipal de Saúde. “A  dispensação de medicamentos pela rede privada representa o enfraquecimento das Unidades Básicas de Saúde e é mais um passo para o desmonte do SUS”, avalia. 

 

Para o Sinfarmig, a proposta da gestão também não garante o princípio da eficiência na administração pública, pois, ao direcionar a verba para compra de medicamentos para a rede de drogarias privadas, o Município irá despender muito mais recursos financeiros do que na modalidade de compra por licitação. 

 

A entidade sindical lembra que a Portaria Ministerial nº 1.555/2013, que trata do financiamento da Assistência Farmacêutica Básica, prevê repasse importante de recursos financeiros da União e do Estado para o município adquirir medicamentos. “Esses recursos não podem ser destinados a rede privada (Programa Farmácia para Todos) que deverá ser custeado exclusivamente com recursos do Município”, ressalta. 

 

A Lei Orgânica da Saúde 8080 prevê que os recursos federais devem ser usados exclusivamente na execução de ações e serviços de saúde previstos no Plano de Saúde aprovado pelo Conselho de Saúde. 

 

Júnia Lélis explica que o projeto também poderá comprometer o trabalho do controle social que tem a função de participar e controlar as políticas públicas de saúde. Segundo ela, a proposta fere o princípio doutrinário da universalidade ao determinar que somente os pacientes com prescrições originadas do SUS terão direito a receberem medicamentos nas drogarias autorizadas, ou seja, não proporciona universalização do acesso.

 

Outro impedimento, na opinião da diretora, é que a rede privada de drogarias não está distribuída de forma equivalente no município. “Alguns bairros não contam com rede ampla de drogarias, elas estão mais concentradas onde há apelo comercial. Os moradores dos bairros mais distantes do comércio não terão acesso igualitário ao programa”, adverte.

 

A distribuição de medicamentos dentro da rede SUS/BH traz uma proximidade com os profissionais e serviços favorecendo a discussão de protocolos clínicos. Além disso, é feito um acompanhamento do usuário por meio de seu cadastro no qual é avaliada a adesão ao tratamento e realizado um plano de cuidados para cada paciente.

 

O Sinfarmig denunciou a proposta à imprensa e a alguns órgãos como a Fenafar e o Conselho Nacional de Saúde e questiona por meio da Câmara Técnica sobre a segurança dos protocolos clínicos. “Queremos saber como será feito o sistema de informação, de controle e como será gerenciada esta estrutura que terá de ser criada para atender esse novo arranjo que poderá inclusive ter fraudes e falhas pelo formato que deverá ser adotado”, concluiu. 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicada em 02/02/17

 

 

 

 

O Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig encaminhou um ofício a Prefeitura Municipal de Itabira nesta terça-feira, 31/01, após tomar conhecimento do Decreto N.0145, de 11 de janeiro de 2017, que nomeou uma enfermeira para o cargo de provimento em comissão, da Superintendência de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde da cidade. 

 

A entidade compartilha do princípio de que a Assistência Farmacêutica é concebida em uma linha multidisciplinar, envolvendo diversos conhecimentos e profissionais de saúde. Desta forma, cada um contribui com a sua singularidade de saberes, sobretudo, nas etapas que envolvem a atenção ao paciente em uso do medicamento. 

 

Entretanto, o Sinfarmig entende que o farmacêutico, por ser legalmente o profissional responsável pelo medicamento como disposto na Resolução Nº 578 de 26 de Julho de 2013 do Conselho Federal de Farmácia - CFF, que regulamenta as atribuições técnico-gerenciais na gestão da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

No ofício ao Prefeito Ronaldo Lage Magalhães, o Sindicato cita o artigo 3º que prevê “o farmacêutico deve ser o responsável pela coordenação das atividades técnico-gerenciais que lhe são inerentes e desenvolvidas na gestão da assistência farmacêutica no âmbito do serviço público e em função da sua qualificação técnica responde pelas diversas etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica, incluindo a seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos”. 

 

Para o Sinfarmig o gerenciamento do setor de assistência farmacêutica deve ser conduzido pelo profissional farmacêutico, em função do arcabouço de conhecimentos específicos que o profissional detém.  “Certamente trará maiores avanços a esta área já tão carente nos municípios e que tem demandado grande esforço dos gestores para superar as dificuldades”, afirmou no ofício enviado. 

 

O documento solicita, ainda, a nomeação de um profissional farmacêutico para assumir a Superintendência de Assistência Farmacêutica do Município de Itabira para maior resolutividade da gestão municipal neste importante setor da saúde pública.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicado em 01/02/17 

 

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