A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa publicou, nesta última segunda-feira (12/6), o registro de dois medicamentos genéricos inéditos:  o genérico maleato de levomepromazina e o genérico limeciclina. De acordo com a lei dos genéricos, esses remédios devem entrar no mercado com um valor pelo menos 35% menor que o valor do produto de referência.

Para que serve o maleato de levomepromazina?

O novo genérico age no Sistema Nervoso Central (SNC) através de sua propriedade antidopaminérgica (que inibem a estimulação excessiva do SNC). O maleato de levomepromazina é um medicamento cuja ação esperada é a sedação e a melhora de quadros mentais, como por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos.

O genérico maleato de levomepromazina comprimidos revestidos de 100 mg, cujo medicamento de referência é o Neozine, foi registrado pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.

Para que serve o limeciclina?

A indicação do limeciclina se dá para o tratamento de infecções sensíveis às tetraciclinas. Na dermatologia, o produto é indicado para o tratamento da acne vulgar e da rosácea. É inclusive um antibiótico eficaz contra micro-organismos sensíveis. O genérico limeciclina cápsulas duras de 150 e 300 mg, cujo medicamento de referência é o Tetralysal, foi registrado pela empresa EMS S/A.

 

Fonte: Anvisa

Publicado em 13/06/17

 

 

 

Campanha Salarial - Farmacêuticos Hospitalares

 

A semana no Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig começou com mais uma rodada de negociações com o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig, o Sindicato dos Hospitais Clínicas e Casa de Saúde de Minas – Sindhomg tendo com a mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE) do Ministério do Trabalho (MT). 

Durante mais de duas horas a direção do Sinfarmig ofereceu alternativas e tentou dialogar na tentativa de selar um acordo que atendesse a pauta de reivindicação dos farmacêuticos hospitalares.  

Ao final da discussão a proposta final foi:

•         Campanha Salarial 2016 

1-   Reajuste salarial de 9,49% para farmacêuticos hospitalares retroativo a janeiro de 2017. O índice de 9,49% é equivalente a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses anteriores a data-base (entre junho de 2015 a maio de 2016). 

2-  Mais um abono salarial no valor de R$400,00 

3-  Autorização para prática da escala especial de plantão 12x36 a partir de 1º de junho de 2016

4-   Renovação das demais cláusulas e condições da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente

 

•         Campanha Salarial 2017 

 

1-  Reajuste salarial de 4% para farmacêuticos hospitalares a partir da data base 1º de junho de 2017. Lembrando que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses anteriores a data-base (entre junho de 2016 a maio de 2017) ficou em 3,34%

2-   Renovação das demais cláusulas e condições da CCT vigente

4-  O sinfarmig também reivindicou que o trabalhador contratado não poderá ter salário inferior ao do demitido

A proposta foi quase 100% acordada, ficou pendente o abono de R$400,00 no qual o patronal irá avaliar se vai conceder ou não aos farmacêuticos hospitalares. 

Uma nova data ficou agendada na SRTE para tentar por fim ao impasse na negociação da Campanha Salarial de 2016, Campanha Salarial 2017 e sobre a legalização da Jornada 12X36 atualmente sendo praticada ilegalmente por boa parte dos hospitais. 

No próximo dia 03/07 os dois sindicatos se reúnem para nova conversa. O Sinfarmig espera que haja bom senso e disposição da patronal para avançar e definir uma Convenção Coletiva de Trabalho mais justa para a categoria. 

 

 Serviço:

Mediação - Ministério do Trabalho entre Sinfarmig e Sindhomg  

Data: 03/07/2017

Horário: 8h

Local: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE) - Rua dos Tamoios, 596 – Centro - Belo Horizonte

  

Fonte: Assessoria de Comunicação Sinfarmig

Publicado em 12/06/17

 

 

 

Este ano, o Brasil consta da “lista longa” de 40 casos por violar a convenção 98 da OIT que trata sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva. Porém, o caso brasileiro não foi incluído na chamada “lista curta” dos 24 casos a serem analisados na Comissão de Aplicação de Normas da Organização Internacional do Trabalho - OIT nesta Conferência.

A denúncia ecoou na Comissão de Aplicação de Normas da OIT, tendo amplo apoio de organizações de trabalhadores de diversos países. Além disso, o caso não será arquivado como foi divulgado pela imprensa. Pelo contrário, ele será retomado em qualquer um dos órgãos de controle da OIT e caso o projeto de lei de reforma trabalhista seja aprovado, se consolidará como nova denúncia na próxima Conferência da OIT em 2018.

A OIT é uma organização tripartite e a inclusão na lista de casos a serem analisados é feita sempre por consenso entre as representações de todo o mundo. A posição defendida pelo setor patronal e o governo brasileiro em conjunto com o capital internacional para que o Brasil não entrasse na lista de casos da OIT deste ano comprova a estratégia de desregulação e precarização das relações de trabalho no Brasil e no mundo, estratégia que tem sido constantemente denunciada pelas centrais brasileiras e confederações sindicais internacionais.

Diferentemente do que disse o relator da proposta de reforma trabalhista, deputado federal Rogério Marinho (PSDB), em Genebra, Suíça e divulgado pela imprensa brasileira, a OIT, por meio da Comissão de Peritos e do seu Departamento de Normas declarou que a proposta de reforma trabalhista infringe, sim, as Convenções 98, 151 e 154, ao prever que negociações entre patrões e empregados se sobreponham a lei.

Vale destacar que frente ao grave cenário de ataques a direitos sociais, trabalhistas e sindicais, as centrais brasileiras que fizeram a denúncia convocaram um ato público e unitário para o próximo dia 12/06, às 18 horas, em frente à Organização das Nações Unidas – ONU na Place des Nations em Genebra, Suíça ainda no marco da Conferencia Internacional do Trabalho da OIT. O ato denunciará os ataques aos direitos da classe trabalhadora, a organização sindical e a crescente violência promovida pelo Estado brasileiro.

Fonte: CTB

Publicado em 09/06/2017

 

 

 

Começou na manhã desta quinta-feira, a 14ª Conferência Municipal de Saúde de Belo Horizonte que contou com a presença de centenas de delegados eleitos em conferências locais. A diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais - Sinfarmig esteve presente representando o segmento dos trabalhadores ao lado de autoridades municipais, estaduais e nacionais. Até o dia 10 de junho, o Minascentro abrirá as discussões que irão anteceder a definição das diretrizes que irão fazer parte do o Plano Municipal de Saúde do SUS-BH para os próximos  quatro anos (2018-2021).

Na tarde desta quinta-feira, a partir das 16h haverá uma concentração com posterior ato público em defesa do SUS na porta do Minascentro, Avenida Augusto de Lima, 785, centro da capital. A previsão é de que os participantes da Conferência se unam à população para ocupar as ruas numa demonstração de resistência e em defesa do SUS público, de acesso universal, gratuito e de qualidade.

Além dos debates, a programação conta com outra atividade cultural para os conferencistas nesta sexta-feira, 09/07, a partir das 18h. O São João do SUS deve atrair dezenas de participantes usando trajes de festa junina e engrossando mais uma atividade de valorização do Serviço Único de Saúde. Os participantes receberão certificado somente no sábado, 10/06, último dia de atividades. 

 

Fonte: CMSBH

Publicado em 08/06/17

 

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