A mobilização da categoria resultou em uma votação expressiva nesta eleições, reflexo do maior envolvimento e interesses dos farmacêuticos nas ações do sindicato


A nova diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais tem vários desafios para o próximo período. O principal é consolidar o trabalho que já vem sendo desenvolvido nos últimos anos, que tem ampliado a participação dos farmacêuticos do estado nas mobilizações pela valorização da categoria.

A Fenafar conversou com três membros desta nova diretoria, Júnia Dark Vieira Lelis, Paulo Pazotti e Rilke Novato para fazer uma avaliação do processo eleitoral e traçar os principais desafios do sindicato.

Os três ressaltaram a importância do processo eleitoral democrático e transparente. “O fato de ter duas chapas contribuiu muito para ampliar o processo e aprofundar o debate sobre os principais desafios para a categoria”, destacou Rilke Novato, que é vice-presidente da Fenafar”.

Paulo Pazotti, que é de Varginha, salientou que o processo eleitoral transcorreu na mais absoluta normalidade e “acabou por se transformar em uma oportunidade de esclarecimento para os colegas farmacêuticos sobre o papel do sindicato nas lutas que a classe farmacêutica participa.

Hoje não é possível falar de valorização profissional, crescimento profissional e qualidade de vida no serviço sem colocar o sindicato como agente de mobilização e interlocutor de todo o processo”, afirmou Pazotti, que atua na Autoridade Sanitária estadual.

“Em minha avaliação, esse processo eleitoral foi uma experiência única, pois vivenciamos um momento inédito e edificante na história do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais.

Durante todo o processo eleitoral, as decisões e encaminhamentos foram conduzidos pela Junta Eleitoral, composta pelos integrantes de ambas as Chapas”, destacou Junia Dark, diretora do Sindicato e também da Fenafar.

A mobilização da categoria que resultou numa votação expressiva nesta eleições é, na avaliação de Júnia, reflexo do maior envolvimento e interesses dos farmacêuticos nas ações do sindicato.

A inscrição de uma chapa de oposição pela primeira vez, permitiu à categoria, de acordo com a diretora Regional Sudeste da Federação, ter a oportunidade de avaliar as propostas das Chapas e escolher democraticamente aquela que mais representava os anseios dos farmacêuticos mineiros.

Desafios

Rilke Novato apontou entre os “velhos e novos desafios a serem superados e enfrentados, um que está na nossa carta programa: concluir a convenção coletiva de trabalho para os farmacêuticos bioquímicos que trabalham nas análises clínicas. Temos tentando há vários anos, mas o setor patronal impõe todo o tipo de dificuldades e impede que avancemos. Já foram realizadas várias assembleias e debates nas delegacias de trabalho.

Inclusive, no próximo dia 20 de novembro já há uma assembleia convocada para debater e aprovar uma nova pauta de reivindicações e tentarmos estabelecer uma convenção coletiva para o setor”.

“A nova diretoria possui diversos desafios, porém, é no interior que eles se mostram mais nítidos e consequentemente carecem de grande atenção. O sindicato deve ampliar a luta pela melhoria da valorização e remuneração dos farmacêuticos servidores públicos, em especial dos farmacêuticos responsáveis técnicos pelas farmácias de Minas”, afirmou Paulo Pazotti.

Na avaliação de Júnia, uma vez passada a eleição, o desafio do sindicato é “focar nas propostas e traçar estratégias para nos aproximar mais dos farmacêuticos, em especial os do interior do Estado, já que muitos não conhecem bem o papel do sindicato.

No dia da eleição, conversando com uma colega ela contou que achava que o sindicato só existia para fazer o “acerto trabalhista” (homologação), e só depois de participar do processo eleitoral é que entendeu a importância dessa representação para a categoria, seja na defesa de nossos direitos trabalhistas, nas conquistas sociais e nas lutas por uma sociedade mais justa, igualitária e sem segregação.

Fonte: Fenafar


A partir do dia 30 de outubro as entidades que integram o movimento nacional em defesa da saúde pública SAÚDE + 10 iniciam a primeira contagem de assinaturas para o projeto de iniciativa popular que destina 10% das receitas correntes da união para a Saúde. No mês de novembro, um atos em todas as regiões do país mobilizam a sociedade para essa importante luta.


A Coordenação Nacional SAÚDE+10 fará a primeira contagem de assinaturas obtidas até aqui, em Brasília, no dia 30. Para isso, a coordenação conta com o envio urgente de todos os formulários assinados para o endereço do Conselho Nacional de Saúde, na Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Anexo, Ala B, 1º Andar, Sala 103B – CEP: 70058-900, Brasília-DF, aos cuidados de Helen Melzer, integrante da coordenação nacional.


Atos em Defesa da Saúde Pública : Saúde +10


Com o objetivo de aprofundar o debate sobre a urgência de mais recursos para a Saúde e multiplicar a mobilização em torno da coleta de assinaturas, seis atos regionais acontecerão no mês de novembro. Fique ligado no dia e local da atividade na sua região.


Região Norte - Data: 30 de outubro - Belém: junto a Oficina Regional Compartilhada de Educação Permanente para o Controle Social do Sistema Único de Saúde (SUS): Ronald Ferreira, Gilson Silva, Fernando Eliotério e Jose Eri de Medeiros;


Região Nordeste - Data: 12 de novembro – Recife: junto a Oficina Regional Compartilhada de Educação Permanente para o Controle Social do Sistema Único de Saúde (SUS): André e demais a definir;


Região Sul - Data: 16 de novembro - Porto Alegre: (Congresso da ABRASCO): Jose Eri de Medeiros, Ronald Ferreira, Ubiratan Cassano e Gilson Silva;


Região Nordeste - Data: 20 de novembro – Fortaleza: Ubiratan Cassano, Ana Costa (à Confirmar) e demais a definir;


Região Sudeste - Data: 21 de novembro – Belo Horizonte: (Local à definir): Gilson Silva, Fernando Eliotério e André de Oliveira;


Região Centro-Oeste - Data: 29 de novembro – Goiânia: junto a Plenária de Conselheiros do Centro-Oeste: Participantes à definir.


Obs: Informamos que os locais serão informados, com antecedência, através da coordenação do Movimento via ofício.


Para quaisquer esclarecimentos, entrar em contato pelo telefone (61) 3315-3952 ou através dos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .


Fonte: Fenafar e Saúde + 10


O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, informou na última quarta-feira (31) que foi adiado o início da obrigatoriedade do novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) para fevereiro de 2013. Sem a mudança, novo termo seria obrigatório a partir de novembro.


"Muitas empresas ainda não adotaram os novos formulários e não podemos correr o risco de que o trabalhador seja prejudicado no momento em que for requer o seguro-desemprego e o FGTS, junto à Caixa Econômica Federal", informou o ministro do Trabalho, por meio de nota à imprensa.


De acordo com o último balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal, a adesão ao novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) chega a 41%, percentual considerado "baixo" pelo Ministério do Trabalho. "A transição para o novo modelo de formulário foi iniciada em 2011 e era esperado um maior índice de uso do documento", informou o governo.


Novo termo


"O novo termo permite que o trabalhador identifique, de forma mais clara, todas as verbas a que tem direito por ocasião da rescisão do contrato de trabalho. Desde aquelas que compunham a remuneração mensal que constava no contra-cheque, até aquelas que são decorrentes da rescisão, como: aviso prévio, 13º e férias proporcionais. Permite também que, sem muito esforço, o trabalhador confira se estão corretos todos os valores a que têm direito de receber", explicou o secretário de Relações do Trabalho, Messias Melo.


Fazem parte do novo TRCT, o Termo de Homologação, a ser utilizado nos contratos rescindidos depois de um ano de duração, e o Termo de Quitação, para os contratos com menos de um ano de duração e que não exigem acompanhamento do sindicato ou do ministério. Os dois formulários vêm impressos em quatro vias; uma para o empregador e três para o empregado, duas delas para serem entregues na Caixa para sacar o FGTS e solicitar o recebimento do seguro-desemprego.


Fonte: Ministério do Trabalho

O texto apresenta os principais dilemas postos ao financiamento da saúde no Brasil. Após o resgate da construção do orçamento da seguridade social, analisa-se o financiamento para a saúde, com seus dilemas e embates desde a construção da Emenda Constitucional 29 e a luta pela sua regulamentação até a proposta de contrarreforma tributária.

Diante do histórico subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que impossibilita a universalização do acesso e a qualidade na prestação dos serviços de saúde, as respostas que vêm sendo dadas por setores, principalmente governistas, são de que aquele representa um problema de gestão e não de falta de recursos.

Tal posicionamento deu origem às propostas dos “novos” modelos na gestão da saúde, combatidos por diversos atores políticos, que defendem a ampliação de recursos para o SUS.

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