Campanha Salarial 2018 – Farmácias, Drogarias e Distribuidoras

Terminou sem acordo mais uma rodada de negociações entre o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig e o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais - Sincofarma/MG realizada na última quinta-feira, 06/09 na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE).

 

A próxima reunião será no Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sinfarmig tenta acordo há sete meses sem qualquer avanço, neste sentido recorreu ao MPT para mediar o processo de negociação e tentar uma solução para o impasse.

 

A expectativa é de que haja celebração da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), vale ressaltar que quando houver reajuste salarial ele será retroativo a esta data, 1° de março.

 

A diretora do Sinfarmig, Júnia Lelis, reiterou o alerta feito à categoria para que permaneça forte apesar da atual conjuntura. Para ela, a Reforma Trabalhista tem como foco desequilibrar as relações, beneficiando apenas o empregador. Para garantir isso, usa a estratégia de esvaziar os sindicatos. Júnia afirmou também que a estratégia tem dado certo porque infelizmente muitos ainda desconhecem a importância de um sindicato e ignoram a sua atuação. O resultado deste desconhecimento é uma categoria pulverizada e enfraquecida principalmente no que se refere às relações de trabalho.

 

Mais que nos outros anos queremos a sua participação, a sua sensibilidade e a sua adesão a causa para que consigamos avançar, concluiu a diretora.

 

Fortaleça as negociações e o seu Sindicato, sindicalize https://bit.ly/2r1uvKs

 

 

Serviço:

Próxima reunião de Farmácias, Drogarias e Distribuidoras – CCT 2018

Data: (Aguardando confirmação da data)

Local: Ministério Público do Trabalho

 

 

Fonte: Sinfarmig

Publicada em 13/09/18

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) está promovendo Encontros Regionais Preparatórios para o 8º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (8º SNCTAF), que integra as atividades rumo à 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª + 8).

As ações acontecem em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e são organizadas pela Escola Nacional dos Farmacêuticos e também conta com o apoio do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig). Em BH o encontro será nos dias 27 e 28/09/2018.

As atividades são voltadas aos membros do controle social, ativistas sociais, acadêmicos, usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). Para participar, basta preencher o formulário de inscrição online http://redeconselhosdosus.net/preinscricao/ficha.php?processo=1

O 8º SNCTAF acontecerá em dezembro, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, e se articula aos eixos: Saúde das Pessoas com Deficiência; Assistência Farmacêutica e Ciência e Tecnologia. Neste sentido, o relatório dos Encontros Regionais realizados agora servirá de subsídio ao 8º SNCTAF, que, em seguida, levará suas contribuições para a 16ª Conferência, marcada para 2019.

O objetivo do simpósio é propiciar o debate sobre ciência e tecnologia, assistência farmacêutica e atenção à saúde das pessoas com patologia, qualificando a atuação e intervenção dos participantes sobre a organização do acesso da população aos medicamentos e as novas tecnologias em saúde por meio do SUS.

Saiba mais

A 16ª Conferência é o maior evento de participação social no Brasil e terá como tema central Democracia e saúde: saúde como direito e consolidação e financiamento do SUS. No decorrer de 2018, o CNS deliberou que uma série de atividades aconteçam de forma articulada com questões transversais de equidade, saúde de pessoas com patologias, ciclos de vida, promoção, proteção e práticas integrativas, alimentação e nutrição e educação permanente.

Todas essas pautas estarão presentes na 16ª Conferência, distribuídas pelos seguintes eixos: Saúde das Pessoas com Deficiência; Assistência Farmacêutica e Ciência e Tecnologia; Saúde Bucal; Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; Saúde Mental; Saúde da População Negra; Recursos Humanos e Relações de Trabalho; e Orçamento e Financiamento.

Serviço

Belo Horizonte: 27 e 28/09/2018
Local: Fiocruz Minas Gerais – Instituto René Rachou – IRR
Avenida Augusto de Lima, nº 1.715, Barro Preto – Belo Horizonte/MG

Informações:
(61) 3315-2150 | 3315-3821

Fonte: Sinfarmig
Publicado em 13/09/2018

O Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CMSBH) realizou no dia 06/09 às 14h a Plenária de posse dos novos Conselheiros e eleição da mesa diretora. A diretoria do Sinfarmig disputou a vaga e conseguiu se manter entre os representantes dos trabalhadores (entidades sindicais) para o biênio 2018/2020.

O CMSBH é composto pelos representantes dos gestores, trabalhadores e usuários dos serviços públicos de saúde de Belo Horizonte.

 

Para os diretores do Sinfarmig é importante o Sindicato participar de forma efetiva nas ações do Conselho, com disposição e disponibilidade para atuar junto às decisões das câmaras técnicas e dessa foram melhor fiscalizar e acompanhar o sistema de saúde de nossa cidade.

Atualmente, o CMSBH trabalha as câmaras temáticas: Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica, Câmara Técnica de Comunicação; Câmara Técnica de Controle, Avaliação e Municipalização; Câmara Técnica de Financiamento; Câmara Técnica de Gestão da Força de Trabalho e Câmara Técnica de Saneamento e Políticas Intersetoriais.

Na última gestão o Sinfarmig atuou ativamente na Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica debatendo temas como a judicialização da saúde, o uso racional de medicamentos, automedicação (medicalização da vida) e o desabastecimento de medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde.

Fonte: Sinfarmig

Todos os dias, cerca de 37 crianças e adolescentes (com idades de zero a 19 anos) sofrem os efeitos da intoxicação pela exposição inadequada a medicamentos. Essa é a principal conclusão de um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que revela o impacto negativo desse problema para a saúde dos mais jovens. De acordo com informações do Sistema Nacional de Informações Toxico-farmacológicas (Sinitox), ao longo de 18 anos foram mais de 245 mil casos de intoxicação atingindo essa faixa etária, com o registro de 240 mortes.

Para a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, os números são alarmantes e revelam a necessidade de cuidados redobrados, especialmente com as crianças menores. "Mais da metade dos casos registrados [53%] referem-se a acidentes com crianças de um a quatro anos de idade. Elas são naturalmente muito curiosas e querem colocar tudo na boca, o que faz parte do desenvolvimento. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", destacou.

ESTATÍSTICAS – Os números mostram que o risco de intoxicação é maior entre as crianças de um a quatro anos. Segundo o levantamento, de todos os episódios de intoxicação ocorridos no período de quase duas décadas (entre 1999 e 2016), mais de 130 mil acometeram crianças nessa faixa etária. O segundo grupo mais atingido vai de 14 a 19 anos (42.614 casos), seguido daqueles que cobrem de cinco a nove anos (32.668 registros) e de 10 a 14 anos (24.282).

Do ponto de vista de distribuição geográfica, dentre os estados que possuem centros de monitoramento, a incidência maior de casos desse tipo tem sido registrada, ao longo do período analisado, nos estados de São Paulo (88.582 ocorrências); Rio Grande do Sul (47.342); Espírito Santo (16.806); Minas Gerais (13.315); e Rio de Janeiro (11.602). Por outro lado, a mortalidade atribuída à intoxicação foi maior na Bahia (36 óbitos); São Paulo (31); Minas Gerais (24); Rio de Janeiro (22); e Rio Grande do Sul (18).

SISTEMA NACIONAL – Os especialistas acreditam que os dados apurados via Sinitox estejam subestimados. Isso porque a rede compila apenas as informações de 33 Centros de Informação e Assistência Toxicológicos (CIAT) localizados atualmente em 11 estados e no Distrito Federal (DF). Além disso, alerta a presidente da SBP: é grande o número de relatos de reações adversas que não são comunicadas às autoridades sanitárias. Em parte, por serem consideradas brandas, sem maiores repercussões, ou por se confundirem com sinais e sintomas de outros problemas de saúde.

"Estamos falando de uma estatística que descobre apenas a ponta iceberg, de um problema de proporções muito maiores, que flerta diariamente com a tragédia", disse dra Luciana Rodrigues Silva.

O próprio Sinitox reconhece em seu site que o número de casos de intoxicação e envenenamentos registrados nas estatísticas, envolvendo crianças e adolescentes, tem caído nos últimos anos em decorrência da diminuição da participação dos CIATs neste monitoramento. Por conta, a equipe pede atenção na hora de comparar os indicadores entre os diferentes anos.

O Departamento Científico de Toxicologia da SBP, que acompanha o tema, explica que a intoxicação não acontece somente quando a criança ingere um produto tóxico ou que gera reação adversa por conta própria. De acordo com os especialistas, esse processo pode acontecer, inclusive, no momento em que os pais decidem medicar seus filhos sem uma prescrição médica ou com base em conselhos de amigos ou outros profissionais da saúde.

"Mesmo com a prescrição médica é preciso ter cuidado, pois as diferenças nas dosagens podem gerar complicações, em especial quando a medida é feita com base em uma colher de sopa, de sobremesa ou de café", lembra a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva.

ORIENTAÇÃO – A Sociedade Brasileira de Pediatria ofereceu uma contribuição aos médicos, recentemente, quando lançou o Guia Prático de Atualização sobre o tema "Intoxicações agudas por medicamentos de uso comum em pediatria", com foco nos médicos. A intenção foi qualificar os profissionais para o atendimento de casos com esse perfil.

No texto, enviado a todos os pediatras brasileiros, a SBP orienta os especialistas sobre os possíveis danos físicos ocasionados em decorrência da ingestão de remédios e outros produtos. Além disso, oferece aos pediatras recomendações sobre limites de dosagem, mecanismos de ação tóxica, evolução do quadro clínico, procedimentos diagnósticos e opções de tratamento.

O presidente do Departamento Científico de Toxicologia, dr. Carlos Augusto Mello da Silva, que coordenou a elaboração do Guia e tem se dedicado a acompanhar o tema, alerta, inclusive, para os riscos da automedicação com fórmulas aparentemente inofensivas, com frequência as mais acessíveis no ambiente doméstico.

"As intoxicações medicamentosas em crianças, geralmente, são casos de emergência pediátrica. Remédios comuns, mesmo aqueles usados para controle da tosse e resfriados, são potencialmente perigosos. A criança pega o remédio dos pais ou o dela mesmo, que foi deixado ao alcance da mão, e toma em uma quantidade muito acima da prescrita pelo médico. Ela toma meio vidro ou então engole vários comprimidos coloridos da cartela. O pico no mundo todo é em crianças na faixa etária pré-escolar".

Ainda segundo o especialista, os acidentes podem ser evitados quando pais e responsáveis tomam o devido cuidado. "Os adultos devem estabelecer algumas precauções para evitar que situações adversas se concretizem. A principal delas é sempre armazenar fármacos e produtos de limpeza sempre nos locais mais elevados, de preferência em armário com chave", recomenda.

ADOLESCENTES – A automedicação é um problema mais comum entre os adultos. As evidências clínicas demonstram que crianças não costumam ser medicadas sem orientação médica. No geral, o problema está mais relacionado aos adolescentes, que têm o comportamento mais próximo ao adulto. "O jovem muitas das vezes recorre à superdosagem. Por ter mais autonomia, ao invés de tomar um comprimido, por conta própria, toma uma quantidade maior. No entanto, a faixa etária que realmente preocupa é a pré-escolar, que são intoxicações acidentais", frisa.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

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