16/03: Sinfarmig lamenta assassinato político de Marielle Franco e o atentado a democracia brasileira

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O Brasil inteiro completamente pasmo pergunta: quem matou Marielle Franco? 

 

Para entender a morte desta mulher, negra, mãe e filha da favela da Maré é importante saber como ela viveu. A história de Marielle Franco nasce em 1979, ano da anistia, da conciliação e da impunidade de militares e torturadores e é interrompida justo quando a ferida na democracia volta a sangrar. 

 

Das declarações já vistas, a que mais tem sintonia com a atualidade é dizer que morre Marielle Franco, 38 anos, e assim morre um pouco cada brasileiro. O assassinato repercutiu no Brasil e no mundo. Mestre e militante dos direitos humanos, ela foi a quinta vereadora mais votada nas últimas eleições com mais de 46 mil votos.

 

Que esta voz não seja calada, mas ganhe agora ainda mais ressonância. Que a consciência humana se sobreponha de modo que a classe social, o gênero, a raça e a cor deixem de ser fator de marginalização. Que a luta em defesa das minorias, dos oprimidos e dos excluídos se fortaleça até que ninguém mais viva à margem da sociedade. Coragem e resiliência para lutar, sempre. Marielle Presente!

 

Com estas palavras o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig registra um profundo pesar pelo brutal assassinato da vereadora, Marielle Franco, na noite da última quarta-feira, 14/03, no Rio de Janeiro. O Sindicato se solidariza com a família dela, do motorista Anderson Gomes, morto na mesma emboscada e de todos que perderam suas vidas lutando pelos direitos humanos.

 

Fonte: Diretoria do Sinfarmig

Publicado em 16/03/18